Heróis em tempo de pandemia

Este é um apelo a todos os que têm poder de decisão e não só, na minha região, no meu país e em todo o nosso mundo.

A firmeza para aplicar uma verdadeira quarentena, que deixe apenas e só em funcionamento os serviços estritamente essenciais.

Ao contrário daquilo que o “cardume” humano, em (in)consciência coletiva é encaminhado a pensar, e que o está a levar às redes da captura, há vida sem economia, mas não há economia sem vida.

É certo que vivemos em comunidade, mas também é certo que cada um de nós é uma ilha, um indivíduo. Como tal, e quem sabe, um tempo de distanciamento e recolhimento, é tudo o que precisamos para nos encontrarmos a nós mesmos e contribuir de uma maneira grandiosa e nobre para o término desta calamidade global. Afinal, qualquer ser humano, bem informado, em consciência e quieto no seu canto, sabe o que fazer para conter a progressão de um vírus maldito que só se alastra transportado por um hospedeiro.

Para os que partiram deste mundo como o conhecemos, a oportunidade de continuar a viver e de se reerguer economicamente, assim como os sentimentos, as emoções, as sensações e tudo o que de bom a vida física nos permite usufruir, a morte já levou.

De mãos dadas e em conjunto com a sabedoria da ciência, vamos unir esforços, confinar com seriedade, e permitir que uma logística onde verdadeiros heróis, mesmo cientes dos riscos, continuem firmes a contribuir para que mais alguém tenha uma nova oportunidade.

Não há nada mais importante que a vida e tudo o resto pode esperar.

Bem hajam.

Octávio Ascensão

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