Estamos a um pouco mais de um mês do Dia de Portugal e das Comunidades, e na esperança de ainda a tempo, e por sentir e ter a certeza (eu e muitas mais pessoas) ser merecedor de condecoração, prevaleço-me desta oportunidade que me é disponibilizada pelo DN, para alertar o Exmo. Senhor Presidente Dr. Miguel Albuquerque para o percurso de vida de uma figura ilustre da nossa Madeira.

António José Correia de Jesus, sócio co-fundador da Previsão.

Personagem pouco dada a mediatismo, mas nem por isso, menos atenta à realidade do meio que o rodeia.

Quando no início da década de oitenta, ajudou a fundar a empresa Previsão, não criou simplesmente mais uma empresa de contabilidade, mas antes uma empresa assente na inovação e virada para o futuro, garantindo ao cliente fiabilidade nas áreas da contabilidade, fiscalidade, financeira e salários.

Há quarenta anos, inovou na informática, investindo à data valores “proibitivos”, para dotar a empresa de ferramentas, tendo como objetivo final dar respostas eficazes ao tecido empresarial e não só.

Entre outros trabalhos de relevância (grandes empreitadas), foi a Previsão a primeira empresa a processar informaticamente os salários das bordadeiras inscritas no IBTAM.

Tudo o que atrás foi mencionado, revela o seu caráter empreendedor em prol do bem comum, pelo que não podemos nunca dissociar a sua pessoa de tudo o que de bom fez a Previsão ao longo as quatro décadas de existência.

No entanto, onde encontro as grandes razões que justificam esta minha carta, e consequentemente uma merecida condecoração, prendem-se com:

- O enorme contributo que prestou economicamente à Região pelo excelente trabalho que prestou as inúmeras empresas, fossem/sejam elas grandes, médias ou pequenas, dando-lhes dados fiáveis, para que estas pudessem decidir por exemplo por novos investimentos - e foram muitos e variados.

- A enorme quantidade de pessoas - seus colaboradores e também dos seus clientes - que ajudou a formar profissionalmente, e até pessoalmente, pois servia de exemplo pelo seu caráter, onde resumidamente se destacava a sua integralidade, estando sempre disponível para ajudar a nível pessoal, quando lhe chegava ao conhecimento.

Eu, humildemente, aqui presto-lhe uma singela mas justa homenagem por aquilo que me ajudou a ser, quer no âmbito profissional quer no âmbito pessoal.

UM BEM HAJA.

R.P.C. Fonseca