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Teles desafia escolas do concelho a assinalar Feiticeiro da Calheta

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A Câmara Municipal da Calheta vai aproveitar a edição do conto infantil - Feiticeiro da Calheta – para ajudar a promover e a “criar identidade” no público jovem fazendo chegar cada livro do autor Eugénio Perregil a todas as escolas com turmas do 1.º ciclo do município. 

O presidente da autarquia foi mais longe e desafiou os estabelecimentos de ensino assinalar o 30 de Novembro no plano de actividades, uma forma de perpetuar a figura e o mérito de João Gomes de Sousa como filho da terra e “pai do Bailinho da Madeira”. 

“Deixamos ao critério dos professores, mas estamos muito interessados nesta iniciativa e vamos contribuir e colaborar com todos aqueles que quiserem trabalhar connosco” Carlos Teles, presidente da Câmara da Calheta

As palavras do autarca social-democrata ficaram registadas esta manhã durante a apresentação do manual que relata a história, agora adaptada aos mais jovens, do poeta popular que, se fosse vivo, completaria 125 anos, nada que impedisse os presentes de tecer rasgados elogios nomeadamente a docente Cristina Andrade e de tenor Alberto Sousa que enalteceu o facto do concelho fazer parte do “polo cultural” da Região.

A obra, cuja e a ilustração pertence a Rafaela Rodrigues, faz parte do projecto Feiticeiro da Calheta que o Centro de Estudos e Desenvolvimento, Educação Cultura e Social (CEDECS), e tudo terá começado com a “publicação da obra sobre a vida do Feiticeiro da Calheta, em 2015, fruto de uma investigação e recolha dos folhetos de literatura de cordel do poeta, a qual se seguiu a realização de uma exposição bilingue sobre a primeira festa da vindima de 1938, a origem do Bailinho da Madeira e, posteriormente, a produção do filme Feiticeiro da Calheta”, frisou o escritor que trabalha já num musical, mas por força da pandemia não foi possível apresentar, disse.

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