Madeira

Grupo Pestana nega ter no seu universo Fundo que comprou Quinta do Arco

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O Grupo Pestana nega que o Fundo de Investimento Imobiliário Património Crescente que comprou os prédios da Quinta do Arco de São Jorge pertença ao seu universo empresarial.

Fonte do grupo madeirense garante ao DIÁRIO que o mesmo Fundo "só tem relação com Grupo Pestana de proprietário para inquilino como tem relativamente a outros hotéis do Grupo Pestana, como outros fundos têm em relação a outros hotéis geridos pelo Grupo Pestana", pelo que considera abusiva a ligação que está a ser feita na notícia que marca a actualidade entre o contrato de concessão relativo à gestão do Centro Internacional de Negócios e a unidade hoteleira.

"Jamais o Grupo Pestana, alguma das suas sociedades ou algum dos seus administradores, teve ou tem alguma unidade de participação no fundo. E do que sabemos, do que vimos no site do fundo, que é o maior fundo de investimento imobiliário português (tem cerca de 150 prédios que valem 850M€) o fundo tem 20.000 titulares de unidades de participação (sócios). O Grupo Pestana jamais foi ou é accionista da sociedade que gere o fundo, que se chama Square Asset Management", refere a mesma fonte.

O DIÁRIO apurou que o Grupo Pestana celebrou com o Fundo em questão um contrato de arrendamento da Quinta do Arco exactamente igual ao que fez para Pestana Royal - antigo Regency Palace, tal como  já o havia feito num hotel no Algarve.  Na unidade nortenha que estva para fechar portas e pertencia à família do presidente do Governo, Miguel Albuquerque, foram investidos 2 milhões de euros, construídos mais 41 quartos e edificada uma unidade de 4 estrelas com procura acima da média.

De resto, o Grupo Pestana "não comenta" as buscas feitas pela Polícia Judiciária a instalações do governo madeirense e à Sociedade de Desenvolvimento da Madeira (SDM), relacionadas com a adjudicação da concessão de exploração da Zona Franca.