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Madeira

Jovem madeirense detido na Indonésia tinha abandonado o futebol

Rapaz de 20 anos seguia as pisadas do pai, Rui Óscar, vestiu a camisola do Marítimo e Câmara de Lobos, até interromper a promissora carreira de futebolista

Rui Viana
Rui Viana, Foto: Facebook de Rui Viana

Rui Viana, o jovem madeirense detido na Indonésia por posse de droga, vestiu a camisola do Marítimo e Câmara de Lobos e seguia as pisadas do pai, Rui Óscar, antigo futebolista do Marítimo, que também representou o FC Porto e o Boavista. Tinha à espera uma promissora carreira como futebolista mas, no último Verão, a vida passou-lhe uma rasteira e o jovem, então com 20 anos, seguiu um outro rumo.

Em entrevista à SIC Notícias, o presidente do C.S.D. Câmara de Lobos, Higino Teles, apela à intervenção urgente do Estado português no caso do jovem madeirense detido na Indonésia, juntamente com outro cidadão nacional, por alegado tráfico de droga, arriscando assim a prisão perpétua ou mesmo a pena de morte por fuzilamento.

A esperança é que um pedido de clemência de Portugal às autoridades da Indonésia possa ser aceite e minimizar as consequências que os dois portugueses incorrem no país asiático.

A reportagem da SIC Notícias noticia que quem o conhece diz que, tal como o pai, Rui Viana tinha à espera uma promissora carreira como futebolista. Nas últimas quatro épocas vestia a camisola do Câmara de Lobos, depois de ter passado pelo Marítimo.

O madeirense envolvido nesta detenção ocorrida em Jacarta tentou seguir as pisadas do pai, ex-jogador profissional do Porto e Boavista, mas no último Verão abandonou a curta carreira, tinha então apenas 20 anos de idade.

Revela a reportagem que Rui Viana queria ser piloto, mas o sonho perdeu-se no caminho. Há cerca de uma semana deixou a ilha onde sempre viveu, a Madeira, e terá viajado até Jacarta com dois quilos de cocaína escondidos. Viria a ser detido à chegada, em pleno aeroporto.

Agora pede-se a intervenção urgente do Estado português no sentido de pedir clemência às autoridades locais, embora haja a consciência que na Indonésia não há regimes de excepção para estrangeiros que traficam droga.

Os dois portugueses, o mais velho com 37 anos, arriscam a prisão perpétua e até a pena de morte por fuzilamento.

Há ainda um terceiro suspeito, mas não há confirmação que tenha sido detido.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros mantém contactos permanentes com a justiça da Indonésia.