O líder parlamentar do PS, Rui Caetano, fez uma intervenção em que começou por lembrar que o seu partido pretendia ouvir "dezenas de pessoas" e que a maioria rejeitou, obrigando a que fosse respeitado o regimento que determina que a cada deputado pode pedir uma audição.

Em causa estava a ausência de Sérgio Marques da lista de audições, com o deputado socialista a afirmar que a entrevista que o ex-deputado do PSD deu ao DN/Lisboa é "muito grave", com acusações de favorecimento de empresários que têm de ser esclarecidas.

Luís Miguel de Sousa também não tem dúvidas de que "Sérgio Marques deveria estar aqui a explicar" as acusações de favorecimento.

Acusações que rejeita e que, desde logo, não compreende. "Faço um desafio: digam-me onde é que eu fui favorecido?"

O empresário deu exemplos de diversas situações em que o Grupo Sousa teve de suportar custos elevados para manter as operações e, sublinha que não apareceram outros interessados nas operações, como foi o caso da linha para o Porto Santo em que a Porto Santo Line foi o único concorrente.

"Expliquem-me para ver se percebo onde é que fui favorecido", concluiu.