Luís Miguel de Sousa já está no parlamento para a audição, no âmbito da comissão de inquérito a "obras inventadas" e "favorecimento de grupos empresariais", requerida pelo PS.

O presidente do Grupo Sousa será ouvido, uma que na entrevista de Sérgio Marques ao DN/Lisboa foi referido que haveria favorecimento deste que é um dos maiores grupos madeirenses.

Antes da audição, Brício Araújo, do PSD, em defesa da "transparência", perguntou ao presidente da comissão se Sérgio Gonçalves, líder do PS, tinha declarado se haveria conflito de interesses, uma vez que "à data dos factos" que estão a ser avaliados, tinha uma "ligação ao grupo Sousa". Sérgio Gonçalves era um quadro superior do grupo presidido por Luís Miguel de Sousa.

Na declaração de eventuais incompatibilidades ou conflituantes, a que os deputados estão obrigados, não consta aquela referência, mas Sérgio Gonçalves assegura que não há qualquer "interesse conflituante".

O PS considera que este é, apenas, "um número político" do PSD.

Brício Araújo lembra que todas as ligações dos deputados têm de ser declaradas " não foram".

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