Madeira

Providência cautelar impediu nova retirada de moradores do caminho do novo Hospital

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Uma providência cautelar entregue às autoridades impediu, esta manhã, nova retirada de moradores, os últimos alvo de expropriação, para a construção do do novo Hospital da Madeira.

A PSP cercou o terreno pelas 07h45 com três carrinhas e duas com agentes, além de uma ambulância dos Bombeiros Sapadores do Funchal que foi mobilizada para qualquer eventualidade.

Vedaram os acessos e mantiveram um perímetro de segurança. Abandonaram o local pouco depois das 09h00, após terem conhecimento que uma providência cautelar dos moradores foi aceite na sexta-feira no Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal.

Fábio Pereira, morador na zona das obras do novo hospital, explica o que aconteceu: "Não falaram connosco. Mas o facto de terem cercado o nosso terreno, terem impedido os jornalistas de entrarem no nosso terreno, terem posto barreiras ali junto à estrada é que eles queriam iniciar uma tomada coerciva do terreno. Seria ilegal antes da nossa providência cautelar ser aceite, mais ilegal seria agora. Seria um crime de invasão e destruição de propriedade."