América Latina sob fogo…

As Honduras continuam a resistir às pressões internacionais e decidiram proteger a sua constituição para defender a vida e proibir o aborto. O Deputado Mario Alonso López foi o promotor desta reforma constitucional nas Honduras e a reforma da Constituição já obteve a sua primeira aprovação no Congresso hondurenho, em 21 de Janeiro.

O Congresso discutiu o projeto apresentado por este deputado para reformar o artigo 67 da Constituição, onde actualmente se diz que “aquele que não nasceu será considerado nascido para tudo o que o favoreça dentro dos limites estabelecidos pela Lei”.

Porém, esta reforma constitucional pretende adicionar mais quatro parágrafos a este artigo para proteger esse direito à vida e especificar a proibição do aborto para que não haja recantos legais ou fendas.

Entre os parágrafos a serem adicionados à Constituição destaca-se: “A prática de qualquer forma de interrupção da vida por nascer, praticada pela mãe ou por terceiros é considerada proibida e ilegal” a vida deve ser respeitada a partir do momento da concepção.

“A pertinência desta reforma surge em consequência da onda de reformas constitucionais nos países latino-americanos, impulsionadas por governos de esquerda que visam legalizar o aborto, como aconteceu recentemente na Argentina, e isso não pode ser permitido nas Honduras”, refere o jornal local” La Tribuna”.

“O Partido Nacional é pró-vida e votará a favor desta reforma que será um cadeado para a legalização do aborto; e quem não quiser e optar pela morte de um bebé no ventre da mãe, vote contra”.

Recordemos o caso do Equador, que enquanto luta para salvar a vida dos seus cidadãos no meio da pandemia do Coronavírus, a ONU exige a liberalização do aborto. (No “Plano de resposta Humanitária COVID-19 da ONU, pode ler-se que um dos objectivos deste plano é “manter a continuidade da saúde materna, neonatal e infantil e outros serviços de saúde sexual reprodutiva, durante a pandemia).

Enquanto a humanidade inteira permanece confinada e vê milhares de pessoas a morrerem por causa da pandemia, a ONU exige a todo o custo a morte dos mais jovens, dos que ainda não nasceram e dos mais vulneráveis da sociedade.

É uma realidade aterradora a minar todo o mundo, um verdadeiro exército de manipulação para a construção duma indústria de morte

Adilson Constâncio