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Colômbia e Equador não reconhecem novo parlamento venezuelano

Foto EPA
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Equador e Colômbia reforçaram hoje o apoio à defesa da democracia na América Latina, rejeitando a situação vivida na Venezuela com a eleição de um novo parlamento.

Numa declaração conjunta, após um encontro destinado a fortalecer a cooperação bilateral, os Presidentes do Equador, Lenín Moreno, e da Colômbia, Iván Duque, expressaram "o seu repúdio às eleições legislativas, sem garantias democráticas, realizadas em 06 de dezembro de 2020 na Venezuela pelo regime ilegítimo de Nicolás Maduro".

Para os dois chefes de Estado, o Presidente venezuelano pretende "controlar a única instituição legítima que sobreviveu" na Venezuela, a Assembleia Nacional, "e permanecer no poder".

A aliança de partidos que apoiam o Governo de Nicolás Maduro venceu com maioria absoluta as eleições legislativas de 06 de dezembro, às quais o autoproclamado Presidente interino da Venezuela e líder da oposição, Juan Guaidó, não se apresentou por as considerar fraudulentas.

Guaidó, reconhecido como Presidente interino da Venezuela por 50 governos, incluindo de Portugal, após as eleições presidenciais de 2018, lidera a Assembleia Nacional vigente desde 2016.

Os novos membros da Assembleia Nacional, saídos das eleições de 06 de dezembro de 2020, foram empossados em 05 de janeiro último, dia em que a oposição venezuelana realizou uma sessão parlamentar virtual, na qual Juan Guaidó jurou que o parlamento liderado pela oposição continuaria em funções.

Na declaração conjunta, os Presidentes do Equador e da Colômbia comprometem-se com "a defesa da democracia", esperando que ocorra "uma transição" do poder na Venezuela "o mais breve possível" através de "eleições livres".

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