Nada de novo. O CDS afasta um cenário de eleições antecipadas e quer ver um novo governo tomar posse, suportado pela maioria parlamentar da qual o partido faz parte juntamente com o PSD e o PAN.

Isso foi o que defendeu Rui Barreto, à saída do Palácio de São Lourenço, onde veio acompanhado de José Manuel Rodrigues e Lopes da Fonseca, para reafirmar ao Representante da República para a Madeira aquela que é a solução que defendem para a crise política regional.

Aos jornalistas, o lider do CDS defendeu um quadro de estabilidade assente num novo governo, com novo programa e novo orçamento, encardido como uma moção de confiança na decisão tomada.

"Nós temos soluções na Autonomia", entende Barreto, para o que diz ser "um recomeço". "Nós não podemos permanecer num quarto de orfandade", entende, dizendo ser importante"normalizar" a vida política e económico-social da Região.

Para Rui Barreto, "nenhum interesse se deve sobrepor ao interesse maior que é o interesse da Madeira", ideia que sustenta a sua recusa em apontar que nomes deverão integrar um possível novo governo, nem tão pouco aceitou comentar a sua continuidade ou não nesse executivo.

Diz-se "absolutamente tranquilo" e critica as "condenações prévias" e a "judicialização da política, ao ser confrontado com o facto de um dos concursos que fazem parte da investigação em curso.

No seu entender, "não é relevante quem fica ou quem sai" desse possível novo governo, salientou, passando para o PSD a escolha de quem deverá integrar esse executivo. Recusou, pelo meio, qualquer pressão dos sociais-democratas ou mesmo do próprio partido, notando que a única pressão que sente é da "vida pública".