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Investigação Judicial Madeira

Diamante encontrado é "sintético" e tem valor "desprezível"

Advogado desmente transferências bancárias entre Calado e Albuquerque

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Interrogatório judicial ainda não teve início

O advogado de Pedro Calado, um dos três arguidos detidos no âmbito do processo de alegada corrupção na Madeira, desmentiu esta quarta-feira, 31 de Janeiro, as notícias da CNN Portugal que dão conta de transferências bancárias do ex-vice-presidente do Governo Regional e o chefe do executivo madeirense. 

Paulo Sá e Cunha esclareceu ainda que o diamante encontrado no escritório do agora demissionário da Câmara Municipal do Funchal é um objecto produzido numa fábrica da Madeira com valor "desprezível" tendo em conta que é "sintético". O objecto foi oferecido durante uma visita oficial à empresa produtora. 

O meu constituinte nunca fez nenhuma transferência a favor do doutor Miguel Albuquerque. A notícia de que há uma transferência que tem de ser explicada do doutor Pedro Calado para o doutor Miguel Albuquerque é falsa. Paulo Sá e Cunha

Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia foram novamente presentes ao Tribunal Central de Investigação Criminal esta quarta-feira para o primeiro interrogatório judicial, que deveria ter tido início às 9h30, mas que acabou por não acontecer. 

O advogado Paulo Sá e Cunha explicou que esta manhã foi procedida à comunicação dos elementos de indiciação aos arguidos.