Por vezes, parece haver por parte de muito boas Pessoas , a vontade de equiparar alguns animais domésticos e/ou de companhia às próprias Pessoas. E não são, não são. Não são de modo algum equiparáveis. Nunca. E este “estado de espírito”, cada vez mais em voga, faz com que os Velhos e Velhas - Pessoas - não tenham o carinho, o acompanhamento que, hoje, exageradamente se dá ao ditos animais. E hoje, muitas Pessoas, olham com muito mais cuidado por um animal doméstico, por um animal de companhia, que por uma Criança-Pessoa/Humano. Nunca tratar mal um qualquer animal, está ou é mais que evidente, agora tentar elevar o animal ao patamar de uma Pessoa, não só é irreal, como é um sinal, não de decadência da Humanidade, mas de troca de valores. E este pensamento nada tem a ver com Religiões, nada, só é fruto da nossa mente que pode estar a ficar algo desnorteada, quando compra comida especial, e não dá a nossa ao animal de casa, e não faz um carinho semelhante com um, uma Velha, Pessoa.

Se não comer, tivesse comido, sem não tem como, temos pena. Se não tem agasalhos tivesse. Se ninguém lhe dá um beijo, desse. E muitos e muitas falam nos sem-abrigo, com muita pena, mas atiram todas as responsabilidades para o Estado, e não se prestam a pequenas ajudas, que exageram com os seus animais de estimação. Quando compram uma roupinha especial cheia de lacinhos para o seu animal de estimação e deixam andar a criança - Humano- com roupas que já não lhe servem ou demasiado gastas. É uma questão de valores, uma Pessoa é sempre e só uma Pessoa, um animal doméstico, de salvamento, de companhia, e só isso. Só.

E trocar valores, diminui, como está a acontecer dramaticamente o valor da Raça Humana.

A. Küttner