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Avião militar russo cai em bairro habitacional perto da fronteira com a Ucrânia

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Foto Twitter

Um avião militar russo despenhou-se num bairro habitacional da cidade de Yeyesk, nas margens do Mar de Azov, perto da Ucrânia, segundo o Ministério da Defesa, citado pelas agências russas.

As autoridades russas avançaram que ambos os tripulantes escaparam em segurança, mas o avião caiu numa área residencial, causando um incêndio quando toneladas de combustível explodiram no impacto.

"O local da queda do Sukhoi 34 foi um bairro de uma área residencial e o combustível do avião incendiou-se", informou o ministério.

Imagens nas redes sociais filmadas por testemunhas mostram um gigantesco incêndio num prédio de apartamentos.

O governador regional, Veniamin Kondratyev, disse que os serviços de emergência estavam a trabalhar para apagar o incêndio.

As autoridades locais informaram que o incêndio envolveu vários andares de um prédio de apartamentos e pelo menos 15 apartamentos foram afetados, mas não deram informações sobre vitimas.

A cidade de Yeyesk está localizada junto ao Mar de Azov, em frente à cidade ucraniana de Mariupol, devastada por bombardeamentos e um longo cerco nos primeiros meses da ofensiva russa.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,6 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.306 civis mortos e 9.602 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.