Madeira

Olavo Câmara exige processos mais simples na "equivalência dos médicos estrangeiros"

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Na Assembleia da República, o deputado do Partido Socialista-Madeira, Olavo Câmara, alertou, hoje, para a necessidade de simplificar os processos de equivalência dos médicos formados no estrangeiro.

À ministra da Saúde, o parlamentar madeirense disse ser urgente encontrar uma solução para este problema, não só pela actual pandemia de covid-19, que exige mais meios disponíveis ao serviço da população, mas também por uma questão de justiça para com aqueles que querem ver as suas qualificações reconhecidas no país, que “em pleno seculo XXI, não podem aguardar mais de dois anos por um processo penoso, dispendioso, moroso e burocrático”.

O deputado recordou ainda parceria com a Fundação Gulbenkian, que a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas anunciou, no sentido de ser criada uma bolsa de estudos para que estes médicos possam suportar todo o processo de equivalência em Portugal. Uma solução que, de acordo com o socialista, vai apoiar os interessados, contudo, “o problema de fundo continua a existir” alerta, descrevendo o processo de equivalência como “caduco, moroso e demasiado burocrático”. 

Olavo Câmara questionou sobre o ponto da situação relativamente a esta matéria e se as Ordens profissionais estão empenhadas em colaborar para encontrar soluções ou se "continuam a levantar obstáculos".

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde deu conta do compromisso do Governo em contratar aqueles que tenham habilitações reconhecidas e em resposta assumiu o compromisso de continuar a apelar às Ordens para que os procedimentos sejam mais eficientes.