Madeira

Sofia Canha exige psicólogos para os centros de saúde da Calheta

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Sofia Canha, vereadora e candidata socialista à presidência da Câmara Municipal da Calheta, denuncia que a população daquele concelho está sem apoio público psicológico desde Outubro passado. A inexistência de psicólogos nos centros de saúde da Calheta e do Arco da Calheta está a privar os utentes destas unidades de saúde e as crianças e jovens das escolas deste acompanhamento fundamental, pelo que a também deputada socialista ao Parlamento madeirense exige ao Governo Regional a rápida resolução do problema.

“Se a necessidade daquele serviço era reconhecidamente importante, sobretudo para as pessoas com menos recursos, que não têm possibilidade de recorrer a profissionais no privado, a situação de saúde emocional, psicológica e mental dos utentes ter-se-á agravado após o confinamento e a deterioração das condições económicas decorrentes da pandemia”, afirma a socialista, advertindo que as pessoas que ficaram sem trabalho ou veem ameaçada a sua situação laboral e familiar desenvolvem ou podem desenvolver quadros de grande stresse e depressão.

Sofia Canha alerta também que, particularmente os jovens estudantes que ficaram em casa, com ensino à distância durante 3 meses, muitos deles com déficit de acompanhamento em casa e com ambientes familiares tensos, “terão sofrido impactos negativos no seu estado emocional, em alguns casos com necessidade de seguimento médico e psicológico”.

Aliás, os próprios docentes garantem notar a existência de um número considerável de jovens, sobretudo na faixa dos 12 e 13 anos, que regressaram à escola com comportamentos alterados e apresentando maiores dificuldades de concentração, com prejuízo para as suas aprendizagens. “Esses jovens teriam necessidade de serem avaliados e devidamente acompanhados por um profissional devidamente habilitado”, defende a candidata do PS à autarquia calhetense.

“Não se compreende o adiamento da colocação de psicólogos nos principais centros de saúde do município, exigindo-se, por isso, ao Governo Regional, a rápida resolução do problema”, vinca Sofia Canha.