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Ataque informático à OesteCIM afeta plataformas digitais dos municípios do Oeste

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A Comunidade Intermunicipal do Oeste foi alvo de um ataque informático, já sob investigação, que afetou serviços e plataformas digitais desta entidade e de vários dos 12 concelhos do Oeste, disse à Lusa o secretário executivo da OesteCIM.

"O nível de impacto nos diversos municípios ainda está a ser avaliado", disse à Lusa Paulo Simões, confirmando que a OesteCIM "foi alvo de um cibercrime que está a ser investigado pelas entidades competentes".

Em comunicado enviado à Lusa, a OesteCIM informou que "se encontra a enfrentar uma disrupção na sua infraestrutura tecnológica na sequência de um cibercrime ocorrido no dia 16 de novembro".

Por este motivo, estão, "preventivamente, indisponíveis diversos serviços e plataformas digitais da OesteCIM e dos municípios do Oeste, o que poderá ter impacto direto na atividade de várias entidades públicas e privadas".

Questionado pela Lusa, Paulo Simões não especificou quais os serviços, e em que grau, foram afetados nos 12 municípios que integram a OesteCIM: Alcobaça, Caldas da Rainha, Óbidos, Bombarral, Peniche e Nazaré, no distrito de Leiria, e Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, no distrito de Lisboa.

No comunicado, a OesteCIM refere que "foram ativados de imediato os protocolos de segurança previstos para resposta a este tipo de incidentes, com o objetivo de restabelecer a normalidade de todas as operações com a máxima brevidade possível".

O processo está a ser conduzido em articulação com o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) e demais autoridades nacionais competentes em matéria de cibercrime, informou a entidade a OesteCIM, apelando à "compreensão de todos os cidadãos e entidades parceiras durante este período".