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Regionais 2024 Madeira

ADN é contra a Agenda 2030

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É através de comunicado, emitido este domingo, que o ADN diz adoptar uma "postura única" por ser " o único partido na Madeira a se opor firmemente" à Agenda 2030. Este é um documento que estabelece 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas.

"O ADN defende fortemente a autonomia da Madeira e a capacidade de tomar decisões que melhor atendam às necessidades e interesses específicos da região. A adesão irrestrita à Agenda 2030 pode comprometer essa autonomia, impondo políticas e regulamentações que não reflectem as realidades locais e as prioridades dos madeirenses", defende Miguel Pita.

O cabeça-de-lista do ADN às eleições regionais indica que este compromisso pode exigir investimentos significativos em programas e infra-estruturas que "podem não ser economicamente viáveis ou prioritários para a Madeira", sendo que o partido defende que "tais recursos seriam mais bem utilizados em iniciativas que promovam diretamente o desenvolvimento económico sustentável e a criação de empregos na região".

Enquanto reconhece a importância da protecção ambiental e da sustentabilidade, o ADN argumenta que a aplicação indiscriminada dos objetivos da Agenda 2030 pode não levar em consideração as características únicas do ambiente e as necessidades de desenvolvimento da Madeira. Políticas rígidas podem limitar o crescimento económico e a inovação, sem necessariamente garantir benefícios ambientais tangíveis. A adesão a essa agenda global pode comprometer a capacidade dos cidadãos madeirenses de influenciar as políticas que afectam suas vidas e comunidades.   Miguel Pita

Na nota à imprensa, a candidatura revela ser contra  a proposta de substituição de carne e peixe por alimentos criados em laboratórios, a implementação de vacinas experimentais e confinamentos sem escrutínio científico e a imposição da ideologia de género nas políticas educacionais.

"Diante destas preocupações, a ADN compromete-se a defender os interesses e valores da região, promovendo uma abordagem equilibrada e responsável para o seu desenvolvimento sustentável, respeitando sempre a sua autonomia e cultura", termina.