O presidente do Governo Regional visitou esta tarde a fábrica da empresa Cozimadeira – Pro, Cozinhas, Acessórios, Ferragens e Representações, Lda., no Caniço, onde ouviu o empresário queixar-se da falta-de-mão de obra.

“Sou culpado de ter baixado o desemprego 59%”, respondeu Miguel Albuquerque, que reconhece o problema mas lembra que a Madeira vive um período de quase pleno emprego.

“Temos praticamente o mercado em termos de mão-de-obra esgotada” reforçou para assim justificar que nalguns sectores não há alternativa senão recorrer à mão-de-obra importada, mas “devidamente integrada”, ressalvou.

Antes elogiou a capacidade do jovem empresário (37 anos) em investir e modernizar a empresa criada pelo pai.

“Um exemplo do empresário que nós precisamos na Madeira”, elogiou, referindo-se à automatização e a introdução de tecnologia que vieram proporcionar à Cozimadeira valor acrescentado e um produto de excelência.

David Andrade, o empresário, fez saber que a empresa em 2023 facturou 1,5 milhões de euros e que até final do ano conta fabricar 120 cozinhas (encomendas). Esclareceu que a empresa não fabrica só cozinhas. “Fabricamos tudo o que seja para o interior de uma casa”.

Os grandes construtores são os principais clientes. A empresa é actualmente composta por 25 trabalhadores, mas precisava de contratar no imediato, pelo menos mais uma dezena.

“Precisávamos contratar mais, mas não há mão-de-obra disponível. Essa é a grande dificuldade”, manifestou.