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Investigação Judicial Madeira

“Estamos a entrar numa zona perigosa, temos mesmo de nos despachar”

Advogado Paulo Sá e Cunha atenta para o cansaço de todos os envolvidos no processo

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Foto DR

“Estamos no décimo sexto dia de detenção para interrogatório, naturalmente que [Pedro Calado] está cansado, estamos todos cansados”. A declaração é do advogado Paulo Sá e Cunha que, à saída do Tribunal Central de Instrução Criminal, atentou para o desgaste de todos os envolvidos no processo de alegada corrupção na Região Autónoma da Madeira e pediu celeridade na fase de inquérito que decorre por um período inédito de mais de duas semanas.

"São 16 dias de diligências intensas que exigem uma concentração intensa e uma dedicação exclusiva. Há pontos ideias do rendimento das pessoas e nós estamos a entrar numa zona perigosa temos mesmo que nos despachar." Paulo Sá e Cunha

Recusando confirmar o requerimento para o fim do interrogatório tendo em conta o cansaço do arguido, o mandatário de Pedro Calado apontou apenas que “é possível que hoje se entre na promoção das medidas de coacção” por parte do Ministério Público.