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Madeira

"PSD e o CDS não são uma verdadeira alternativa ao socialismo"

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O Chega-Madeira reagiu, hoje, publicamente às declarações de Nuno Melo, líder do CDS-PP, partido que, com o PSD, compõe a Alternativa Democrática. Em nota remetida às redacções, Miguel Castro criticou o facto de o centrista ter admitido que a coligação que integra está disponível para viabilizar um governo minoritário do PS, mesmo se os partidos da direita obtiverem uma maioria percentual nas eleições do dia 10 de Março.

"Na prática, o anúncio de Nuno Melo significa que, a Aliança Democrática prefere possibilitar um governo minoritário liderado pelo PS de Pedro Nuno dos Santos do que procurar um entendimento com o Chega que permita a uma maioria de Direita assumir a governação do país", expõe o partido.

Para o dirigente regional do Chega, tal posição "não é surpreendente". “O que está extremamente claro é que o PSD e o CDS não são uma verdadeira alternativa ao socialismo. Muito pelo contrário, no dia 10 de Março, um voto no PSD ou no CDS é exactamente a mesma coisa do que um voto no PS”, considera o presidente do partido e líder da bancada parlamentar.

Miguel Castro acrescenta que “o PSD e o CDs finalmente despiram as vestes de cordeiro e demonstraram que apenas o voto no Chega pode salvar o país do socialismo, pois só o Chega não tem medo de se assumir como uma alternativa que não está amarrada a jogos de interesses, nem à competição a qualquer custo por um posto no governo”.

A mesma opinião é defendida por Francisco Gomes, candidato pelo Chega à Assembleia da República, que acusa a Aliança Democrática de "trair e desvirtuar o espírito da verdadeira Aliança Democrática".

“A Aliança Democrática de 1979 foi criada para derrotar a Esquerda. A cópia trasvestida de 2024 foi criada para tentar derrotar a verdadeira Direita que é o Chega. À pala desse objectivo tão rasteirinho, está mais do que disponível para entregar o país aos socialistas incompetentes e corruptos que nos trouxeram para o estado de pobreza que nos asfixia. É importante que as pessoas percebam isto e decidam o que querem para o país em consciência”, rematou.