Madeira

111 enfermeiros garantem as 12 salas de operações do Hospital Dr. Nélio Mendonça

Estes profissionais integram as equipas do Bloco Central, da Unidade de Cirurgia do Ambulatório e do bloco de partos

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Foto: Arquivo/ASPRESS

O renovado Bloco Operatório do Hospital Dr. Nélio Mendonça será inaugurado amanhã, garantindo, deste forma, o funcionamento de 12 salas de operações, onde se incluem as sete salas do renovado espaço, as quatro salas do bloco de ambulatório e a sala do bloco de partos.

O funcionamento destas unidades é assegurado por uma equipa de 111 enfermeiros, conforme revelou, ao DIÁRIO, Marina Castro. A enfermeira adjunta do Enfermeiro Director que tem à sua responsabilidade a gestão do Bloco Operatório aponta que, por estar em causa um conjunto de salas que inclui praticamente todas as valências cirúrgicas, “a sua dinâmica e funcionamento obrigam a uma logística e operacionalização de todas as infraestruturas, recursos materiais e pessoas ao mais alto nível, de modo a garantir o máximo da capacidade instalada nas respostas às necessidades dos utentes”. Por ano, o Serviço Regional de Saúde (SESARAM) prevê um aumento de 3.000 cirurgias, conforme revelou, em entrevista ao DIÁRIO, Diogo Rijo, médico responsável pelo Bloco Operatório

A mesma responsável garante que o Bloco Operatório do Hospital Dr. Nélio Mendonça “cumpre com as recomendações da Ordem dos Enfermeiros e da Associação Portuguesa de Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses (AESOP)”, entidades que emitem regulamentação sobre rácios de enfermeiros e normas de actuação destes profissionais quando ligados ao a serviços operatórios.

Tendo em conta os mais de 200 tempos cirúrgicos por mês que o Hospital Dr. Nélio Mendonça deverá assegurar em breve, com a entrada em funcionamento das renovadas salas, uma boa gestão dos recursos humanos torna-se um factor determinante para que tudo decorra com normalidade, atendendo a que cada sala cirúrgica funciona com três enfermeiros peri-operatórios, nomeadamente, como adianta Marina Castro, um enfermeiro instrumentista, um enfermeiro circulante e um enfermeiro anestesista, que em conjunto asseguram os cuidados ao doente nos momentos que antecedem, durante e depois da cirurgia (no chamado recobro).

“No que respeita à cirurgia de ambulatório, acrescem mais duas áreas fulcrais, que diz respeito à Consulta de Enfermagem pré e pós-operatória, efetuada através de consulta telefónica, na véspera e nas 24h após a cirurgia. Ainda na UCA os enfermeiros são chamados a prestar cuidados nas salas de pequena cirurgia e nas consultas/exames de ginecologia”, acrescenta a enfermeira gestora.  

À equipa de enfermagem juntam-se 42 assistentes operacionais, “que assumem funções em vários postos de trabalho”, nomeadamente no apoio às salas, apoio a zonas de recepção de materiais das salas cirúrgicas, higienização e limpeza de ambientes e instrumentos cirúrgicos, acolhimento, recobro, transferes de utentes e transporte de materiais e equipamentos.

Entre esta classe profissional, as equipas afectas ao Bloco Operatório foram reforçadas com cinco novos profissionais, “através da mobilidade entre serviços”. Estas novas ‘contratações’ levaram a um reforço da formação direccionada para este serviço,