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Semana da igualdade da CGTP arranca hoje com várias acções no país

Foto MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
Foto MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

A semana da igualdade, promovida pela CGTP, arranca hoje e decorre até sexta-feira, com várias iniciativas no país, entre concentrações, greves, desfiles e manifestações, em especial no dia 08, Dia Internacional da Mulher.

A comissão para a igualdade entre mulheres e homens da CGTP assinala os 10 anos da iniciativa da semana da igualdade, sob o lema "Salários a aumentar para a vida mudar e a igualdade avançar".

Segundo um comunicado da CGTP, ao longo da semana, o programa abrange mais de um milhar de empresas, escolas e outras instituições, onde se realizarão plenários e concentrações à porta, com a participação das trabalhadoras e com os seus testemunhos acerca das desigualdades, discriminações e retrocessos que se vivem nos locais de trabalho, bem como das soluções e propostas para os resolver.

A semana arranca hoje com a realização de centenas de plenários em todo o país e diversas iniciativas públicas denominadas "A Igualdade está na Rua" em dez regiões (Porto, Aveiro, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Lisboa, Faro, Funchal e Ponta Delgada).

No Porto está prevista para hoje uma concentração de trabalhadoras da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa do Varzim, enquanto em Aveiro se realiza um "roteiro pela igualdade e, na Figueira da Foz (distrito de Coimbra), uma concentração à porta da empresa Cofisa.

Para o Fundão (Castelo Branco) está programada uma ação de rua, com testemunhos, e em Leiria uma tribuna pública, estando ainda previstas concentrações em Santarém e Faro.

Em Lisboa, a CGTP promove uma concentração de uma delegação de enfermeiras "discriminadas pelo exercício da maternidade", junto à Secretaria de Estado da Igualdade e Migrações.

"A situação das mulheres trabalhadoras em Portugal está a deteriorar-se ainda mais do que em relação aos homens trabalhadores, designadamente em relação ao emprego, aos salários, aos horários, às carreiras profissionais e à proteção social", afirma a CGTP.