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Mais e Melhor Saúde

O exemplo mais recente com a Unidade de Hospitalização Domiciliária trará certamente elevados ganhos para o bem estar do doente

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a “saúde” é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade.

No dia 11 de fevereiro foi assinalado o Dia Mundial do Doente, instituído pelo Papa João Paulo II, em 1992, para alertar para a necessidade de apoiar e ajudar todas as pessoas doentes, bem como defender o acesso universal a cuidados de saúde, onde quer que estejam. Todos queremos mais e melhor saúde.

As medidas implementadas na execução dos Programas de Governo e a legislação de âmbito nacional ou regional, exemplificando, a nova Lei de Bases da Saúde (Lei n.º 95/2019, de 4 de Setembro) o novo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde (SNS) (Decreto-Lei n.º 52/2022 de 4 de agosto), entre outros princípios de atuação afirmam toda a construção do sistema na centralidade no utente.

Da teoria à prática, é necessário manter o foco na centralidade do doente com medidas concretas que permitam cuidar de quem cuida, para bem cuidar.

Da teoria à prática, na Região Autónoma da Madeira, as prioridades determinadas em Saúde são claras:

1. Reconhecimento e valorização dos profissionais, aproveitando ao máximo o que as competências legislativas permitem;

2. Melhorar as condições de trabalho, para valorizar quem cuida e quem precisa de cuidados; As intervenções em todos os centros de saúde e nos Hospitais, já realizadas ou em curso, vão ao encontro das necessidades identificadas.

O mais recente exemplo foi a intervenção no Bloco Operatório do Hospital Dr Nélio Mendonça que, aliado ao planeamento de actividade para as cirurgias, com mais recursos humanos, traduz o contributo decisivo para aumentar o número de cirurgias para quem delas precisa.

3. Melhorar a prestação dos cuidados, valorizar quem precisa dos cuidados.

O exemplo mais recente com a Unidade de Hospitalização Domiciliária trará certamente elevados ganhos para o bem estar do doente que tiver possibilidade de usufruir desta solução de internamento, em alternativa ao internamento no Hospital.

Paralelamente, as visitas domiciliárias (que não se devem confundir com a hospitalização domiciliária) aliado aos apoios de ajudas técnicas, são um importante contributo para o regresso a casa das altas clínicas com grau de dependência que pode ser atenuado se todos se envolverem nesta solução.

Hoje, expressamente faço uso deste espaço de opinião para a função institucional que tenho porque a semana foi perfeita e as boas notícias para quem espera do serviço público de saúde mais e melhores respostas devem ser propagadas.

Renovação do Bloco Operatório e Unidade de Hospitalização Domiciliária são uma realidade. O Governo Regional cumpriu. Duas importantes metas alcançadas e o meu reconhecimento público a todos os que contribuíram para tal.