Madeira

"Ponham mão de uma vez por todas no roubo que estão a fazer aos clientes", diz PPM Madeira

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O PPM Madeira, através de comunicado, veio hoje lamentar que só agora se aborde o tema dos sucessivos aumentos nas prateleiras dos supermercados da Região.

Há um ano atrás já tínhamos alertado para esta situação e que ninguém nos deu ouvidos. Entretanto, só agora se começa a levantar a ponta do véu, sobre os aumentos abusivos das cadeias alimentares e dos preços de bens essenciais que muitos foram inflacionados em mais de 50%. Temos a inflação a diminuir pelo quarto mês consecutivo, mas as grandes superfícies comerciais que operam na Região continuam com o mesmo discurso de sempre jamais que desgastado, empurrando as culpas para os aumentos dos transportes, mas que as associações ligadas aos mesmos já vieram desmentir, ou seja, alguém anda a enganar os consumidores e as entidades fiscalizadoras andam literalmente a dormir, ou sem saber o que fazer.  Paulo Brito, coordenador do PPM Madeira

O PPM Madeira lamenta assim que as actividades inspectivas "não estejam atentas" aos contornos à lei destas grandes superfícies comerciais e "não alertem atempadamente" para que sejam tomadas medidas correctivas para que o consumidor não seja prejudicado por estes aumentos abusivos,

Reparem que aumentam os valores dos produtos (damos o exemplo do azeite), e passadas duas a três semanas, colocam este mesmo produto em promoção, sendo vendido ao valor anterior dos aumentos, (consultar DECO PROTESTE, sobre a lei de promoções). Por isso vemos as grandes cadeias alimentares a facturar e a apresentar lucros de milhões semestralmente, porque sabem que este negócio é uma mina de ouro e aprenderam como contornar a lei, Paulo Brito, PPM Madeira 

Nesse sentido, o PPM defende que se altere-se a lei e que "ponham mão de uma vez por todas no roubo que estão a fazer aos clientes", conclui.