Madeira

Número de fogos a custos controlados “está dependente” da inflação

Aumento dos custos dos materiais de construção civil pode determinar menos habitação

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O total de fogos a construir com os 128 milhões de euros que o Governo Regional tem disponíveis, ao abrigo do PRR, para habitação a custos controlados, poderá ser revisto. A inflação dos preços, nomeadamente de materiais de construção civil, poderá obrigar o Governo Regional a rever a estimativa inicialmente avançada.

Isso mesmo voltou a ser esta manhã sublinhado pelo presidente do Governo Regional, durante a visita realizada a São Vicente para a apresentação pública do terceiro de onze projectos aprovados na primeira fase da Oferta Pública lançada pela IHM. Recentemente foram apresentados outros dois projectos, um no Porto Santo e outro em Câmara de Lobos, onde Albuquerque já havia admitido possíveis alterações decorrentes do encarecimento generalizado que se assiste.

Hoje deu apenas como certo os 55 milhões de euros já contratualizados para a construção de 286 fogos nesta primeira fase. Em relação à segunda fase, que no total deste programa tem previsto chegar aos 128 milhões de euros e a construção “entre 700 a 800 fogos”, Albuquerque já não se compromete com números concretos, ao assumir agora que os números inicialmente avançados, quer de investimento, quer do número total de fogos “está dependente da subida dos preços que está a ocorrer nos materiais” e desta forma reconhecer que poderá já não ser viável construir os fogos inicialmente determinados pelo montante definido.

“O número de fogos vai ser feito em função da capacidade dos empreendedores”, sustenta, referindo-se à segunda fase da Oferta Pública.