E vão duas

Sábado, 22 de maio – 9:30 da manhã – compareci à chamada. A exemplo da 1ª vez, as pessoas iam chegando ao Tecnopolo onde são devidamente encaminhadas para a sua identificação e orientação necessária. De uma forma geral este plano de vacinação tem acontecido ordeira e pacificamente, graças à competência e dedicação dos nossos profissionais de saúde e de toda a equipa envolvente. À hora prevista recebi a 2ª dose do precioso líquido e senti que, a partir de então poderia respirar mais à vontade e, ou deixar de usar máscara. Mas não, nada disso. Tenho ainda pela frente cerca de duas semanas para que o efeito e o consequente reforço da imunidade possam resultar. Por isso, o hábito de usar máscara e de outras conhecidas recomendações da DGS mantêm-se inalteráveis. Práticas essas que infelizmente nem sempre as observamos por grande parte dos residentes locais e turistas. Note-se que, à data de 24 deste mês, a tendência crescente de novos casos de infeção na região de Lisboa, fixava-se nos 135 por cem mil habitantes. Com mais esta realidade a indiciar o início de uma possível nova vaga, o Governo Central avança agora com um plano de testagem em maior escala, numa altura em que se têm verificado falhas no agendamento da vacinação. A Madeira que recentemente já tinha decidido esta medida acessível a toda a população, consegue assim valorizar um pouco mais a saúde e segurança de todos. Também se sabe que por estes dias, 5 milhões de vacinas já foram inoculadas em Portugal, apesar de que 1.5 milhões dizem apenas respeito a uma 1ª dose. Mesmo estando longe de uma tão desejada imunidade de grupo, o certo é que, pouco a pouco, práticas acertadas do GR vão-nos garantindo o regresso a uma nova normalidade, embora sabendo que nada será como dantes. Valerá a pena lembrar que estão disponíveis nas farmácias da RAM os conhecidos testes rápidos de deteção de antigénio PCR, acessíveis apenas por marcação.

Vicente Sousa