Madeira

Em que é que ficamos?

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Boa noite!

. A Madeira registou hoje 160 casos de covid-19, um novo máximo diário. Entre estes há 48 doentes que foram identificados num lar de idosos, cujo nome o governo não revelou, o que não deixa de ser estranho. Regredimos assim em toda a linha e batemos de frente numa garantia dada ontem pelo secretário regional da Saúde. Pedro Ramos foi peremptório: "Agora, parece haver uma tendência decrescente, que esperamos se mantenha". Nem tudo o que parece é e das duas uma: ou havia casos atrasados para descarregar ou a eficácia das medidas restritivas deixa muito a desejar. Como o fim-de-ano  aos quadrados ou subversivo já lá vai, com jeito, ainda culpam os estudantes que só agora começam a regressar de novo à ilha.

. Os titulares de órgãos de soberania vão ser vacinados contra a covid-19. Finalmente houve coragem da autoridade nacional de saúde para dar um passo que já devia ter ocorrido. Miguel Albuquerque já fez saber e bem que a Madeira vai cumprir com o critério de vacinação que inclui os titulares de cargos políticos nos grupos prioritários. O que não se percebe é a demagogia propagandeada por alguns abrangidos para recusar a vez, a julgar pela posição de deputados da Assembleia da República, entre os quais o social-democrata madeirense Paulo Neves, e governantes açorianos. Querem ver que, de repente, deu-lhes para a modéstia? Ou será receio?

. Há uma briga ridícula na Europa por causa dos diferentes tipos de máscaras de protecção respiratória. Primeiro, nem queriam usá-las. Agora vão alimentando indústrias à vez,  aconselhando as cirúrgicas, as FFP2  e até as profissionais FFP3, em vez das comunitárias ou higiénicas. Depois de tanto tecido gasto, ei-los, os decisores, a brincarem com o povo, confundindo-o, em muitos casos, sem evidência científica que justifique decisões de última hora. Por cá, também será assim, por intuição e palpite? Como nunca recebi as que o governo regional distribuiu, desconheço a tipologia, mas estou na dúvida se avanço para a compra de mais uma remessa daquelas que custam os olhos da cara ou se espero, sentado, por uma nova vaga de brindes públicos adequados às estirpes mais agressivas.

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