Na Supertaça 2020, em Aveiro, JJ voltou a fazer com brilhantismo aquilo que melhor sabe: perder finais e títulos. Já opinei (e fi-lo por escrito neste espaço DN antes de ele ser recontratado) que JJ é dos maiores Bluffs como treinador. Na sua primeira passagem pelo SLB, teve um saldo negativo, falhando em momentos onde não podia falhar ( Finais da Liga Europa, Campeonato Kelvin, Final da Taça de Portugal, etc), máculas essas que não compensam umas Tacinhas da Liga e um ou outro Campeonato. A sua passagem pelo Sporting foi aquilo que se viu. No Brasil, internamente, deram-lhe um FFAC - Ferrari Flamengo de Alta Cilindrada para competir com uns Carrinhos de Turismo, alguns deles de segunda mão e sem inspecção válida. Quando lhe apareceu o Ferrari Europeu (o Liverpool), o FFAC de JJ despistou-se. Nestas últimas semanas, JJ vem revelando uma acentuada degradação da sua já débil capacidade futebolística. E a equipa, moldada à sua imagem, apresenta com um futebol pastoso, previsível, cerimonioso, inconsistente e, mais grave, sem qualquer tipo de liderança dentro e fora do campo. LFVieira é o único responsável por esta miséria, pois sempre teve ORELHAS moucas e não quis ouvir tantas vozes que, como eu, só deixariam JJ entrar na Catedral como adversário. Presidente LFV, tome uma vez na vida uma decisão acertada: saia pela porta pequena e leve JJ consigo, mas não se esqueça de pagar do seu bolso a indemnização (entre grandes amigos até poderá ser inexistente). Talvez os roupeiros do «Felamengo» possam estar à beira da reforma, advindo daí uma oportunidade de trabalho para ambos, bem longe daqui. Curiosidade Final : Sabem que agora é possível determinar infalivelmente entre duas equipas, qual delas joga melhor? Por exemplo entre o Marítimo e o Nacional ? E se for em Espanha, entre o Getafe e o Alavés? Ou na Turquia entre o Goztepe e o Kasimpasa? Se não sabem é porque não querem. JJ tem a solução, cientificamente inatacável: basta ver a tabela classificativa e, a equipa que estiver à frente, joga melhor. Como por vezes digo, tudo isto até seria cómico se não fosse trágico!

José Luís Macedo