Madeira

Madeira deve reforçar medidas para evitar drama na economia

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Ricardo Vieira, António Trindade e Miguel de Sousa voltaram a comentar a actualidade regional na Antena da TSF-Madeira, através do Debate da Semana, programa liderado por Leonel de Freitas.

As novas medidas restritivas que serão apresentadas esta segunda-feira para fazer face à pandemia da Covid-19 foi o primeiro tema discutido pelos comentadores.

Ricardo Vieira acredita que no início de 2021, a Madeira volte ao confinamento. Um drama para a economia regional, mas uma necessidade para todos, tendo em conta um prenúncio de contaminação local. Diz que a principal medida deve ser a consciência das pessoas, já que se trata de uma situação grave.

Miguel de Sousa diz que tem de haver um certo reforço na contenção das nossas liberdades que conduzem a situação para uma dificuldade de saúde grave, sendo importante evitar rapidamente. Defende uma penalidade para quem não usar máscara e não respeitar as regras. As pessoas têm de ser responsáveis e tem de haver contenção, sobretudo agora, que a vacina está próxima e já vislumbramos uma luz ao fundo do túnel. Defende, por isso, castigos mais duros para quem não cumpra as regras impostas.

António Trindade entende que não se pode criar condições para haver ajuntamentos como no passado. Acha desnecessária a animação da Placa central e critica o estímulo a condições propicias aos aglomerados populacionais.

Sobre o Orçamento da RAM, Ricardo Vieira acha que “caiu a máscara da Autonomia que afinal “é dependente” e entende que a sustentabilidade da Madeira “está no zero e revela uma economia muito débil”. Lamentavelmente não vê nada que aposte no crescimento das empresas e defende políticas novas e profundas. Em situação de emergência, o Estado deve assumir os custos do Covid e a Região devia colocar o Estado em tribunal.

Miguel de Sousa diz que o orçamento “é a nossa tragédia”, uma vez que “fomos parecendo ricos” quando, na verdade, “a nossa situação é difícil”.

Aponta para uma perda de impostos na ordem dos 200 milhões de euros e refere que a queda de impostos não vai ajudar a economia das empresas que precisam de apoios para se aguentarem até que voltem os negócios.

Acredita que vivemos o risco da próxima geração viver pior do que a anterior.

António Trindade entende que a redução de impostos pode cativar a vinda de empresas para a RAM criando riqueza e emprego. Acha importante que a Madeira e o país passem algumas luzes sobre a capacidade de recuperação do tecido económico.

Quanto ao tema das jaulas de aquacultura que voltou a 'aquecer' na Ribeira Brava, António Trindade concorda com a instalação de mais jaulas. Ricardo Vieira diz que quem manda no mar é o governo e não as autarquias. Miguel de Sousa preferiu não comentar.

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