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Senado dos EUA aprova verbas para evitar fecho da administração federal

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O Senado dos EUA, dominado pelos republicanos, aprovou hoje uma proposta de verbas para evitar o encerramento da administração federal durante uma semana, e que permitirá que a Casa Banca e o Senado negoceiem um fundo reforçado.

Os senadores aprovaram a medida até à próxima sexta-feira, 18 de dezembro, o prazo para que expire o financiamento da administração federal, que se concluía na próxima meia-noite.

Após a aprovação na quarta-feira pela Câmara dos representantes, controlada pelos democratas, na quarta-feira, e hoje pelo Senado, a proposta será entregue na Casa Branca, onde o Presidente cessante Donald Trump deverá assiná-la até à meia-noite.

Após ser rubricada por Trump, os negociadores democratas e republicanos terão uma semana para chegar a acordo sobre uma macro proposta que deve incluir 12 medidas de financiamento para o ano fiscal 2021, para além de fundos para a administração federal até 01 de outubro de 2021.

Os representantes do Congresso tentaram utilizar esta data para impulsionar as bloqueadas negociações sobre um pacote de estímulo para estancar a deterioração da economia devido aos efeitos da pandemia de covid-19.

Na noite de terça-feira, a Casa Branca associou-se às propostas de estímulo fiscal para enfrentar a crise provocada pela pandemia com um plano que inclui menores transferências de verbas para os cidadãos, e que foi considerado "inaceitável" por diversos democratas.

A proposta apresentada pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, é de 918 mil milhões de dólares (758 mil milhões de euros) e conta com uma transferência direta aos cidadãos de 600 dólares (495 euros), abaixo dos 1.200 dólares (990 euros) concedidas no anterior pacote de estímulo. No entanto, retira os fundos adicionais para pessoas sem trabalho.

Democratas e republicanos debatem atualmente no Congresso um plano de 908 mil milhões de dólares (749 mil milhões de euros), após três meses de interrupção das negociações, e que conta com o apoio do Presidente eleito, Joe Biden.

No entanto, Biden já advertiu que apenas será "um primeiro passo", e que será necessário um reforço adicional devido à magnitude da crise provocada pela pandemia.

Os Estados Unidos são o país do mundo com mais mortos (292.190) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 15,6 milhões).

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.580.721 mortos resultantes de mais de 69,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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