Foi à margem da cerimónia de entrega dos 441 mil euros do Fundo de Emergência Social e Empresarial que o presidente da Câmara Municipal de São Vicente não descartou a possibilidade do município vir a apoiar as empresas que apresentem nos próximos meses uma situação ainda mais crítica.

José António Garcês sublinhou que a edilidade recorreu recentemente a um empréstimo bancário de “750 mil euros” havendo, por isso, uma folga financeira de 309 mil euros, se for necessário, para apoiar empresas em declínio ou próximo da falência, uma forma de evitar encerramento das sociedades que levarão ao desemprego de dezenas de funcionários. 

“Acabamos de entregar aos empresários os apoios que cada empresa tinha direito, respeitando os critérios do regulamento que foi elaborado, sendo que um deles era atribuição de mil euros por cada colaborador”, recordou o edil que vai no seu segundo mandato. A haver um novo apoio, o autarca diz que os critérios devem ser outros pelo facto de “ser mesmo uma situação de absoluta emergência”. 

“Dentro das nossas possibilidades estamos preparados para ajudar os nossos empresários que, com muito esforço, têm contribuindo para o desenvolvimento do concelho e têm suportado esta fase difícil daí que não será agora que o município irá virar as costas a quem muito deu à nossa terra e à nossa gente”, destacou no final da segunda cerimónia que decorreu no auditório da Escola Agrícola da Madeira com a presença de 103 sócios-gerentes das firmas que se candidataram ao auxílio financeiro com situação fiscal e de segurança social regularizada.