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Deputado do Chega "acusa Inspeção de Finanças de fechar olhos à lavagem de dinheiro estrangeiro"

Foto DR/Chega
Foto DR/Chega

O deputado eleito pelo Chega (CH) para a Assembleia da República, Francisco Gomes, "criticou duramente a Inspeção-Geral de Finanças (IGF), acusando a instituição de não exercer a fiscalização que lhe compete relativamente a operações de lavagem de dinheiro que, segundo o deputado, estão a decorrer em Portugal de forma sistemática. As observações foram feitas durante uma audição que teve lugar na Comissão de Orçamento e Finanças, da qual Francisco Gomes é membro efetivo", relata uma nota emitida pelo próprio.

De acordo com o texto, o parlamentar madeirense "sublinhou que diversos meios de comunicação nacionais e estrangeiros têm denunciado esquemas de branqueamento de capitais protagonizados por empresários e políticos oriundos do subcontinente indostânico, sem que a IGF ou outras autoridades de supervisão demonstrem qualquer eficácia na deteção e combate a estas práticas. Para o deputado, esse alegado vazio de fiscalização fragiliza o Estado português, permite a entrada de capitais de origem criminosa no país e coloca em causa a credibilidade do sistema financeiro".

Francisco Gomes "acusou ainda a comunicação social portuguesa de cumplicidade e silêncio perante esta realidade. Na sua opinião, apesar de existirem casos documentados e amplamente reportados pela imprensa estrangeira, os canais de informação nacional estão a omitir o problema, atuando como escudo protetor de uma corrupção que, a seu ver, corrói a economia e destrói a confiança dos cidadãos nas instituições", frisa.

E salientou que "esta atitude da comunicação social não é inocente, mas resulta do que diz ser a sua captura ideológica pela esquerda, que, segundo afirma, procura encobrir os efeitos negativos e disruptivos que a imigração indostânica – em particular a de matriz islâmica – está a ter em Portugal", pelo que considera "intolerável que a Inspeção de Finanças continue a fechar os olhos a esquemas de lavagem de dinheiro que são amplamente denunciados pela imprensa estrangeira. Pior é ver a comunicação social portuguesa a alinhar com este encobrimento, recusando-se a noticiar factos que estão a transformar Portugal num paraíso da corrupção", acusa.

Francisco Gomes também "exigiu ação imediata e responsabilização política da parte da IGF face a problemas que diz estarem a colocar em risco a segurança nacional", frisando que "Portugal não pode ser uma terra entregue a redes de corrupção alimentadas por capitais estrangeiros", garantindo que o CH "não deixará de denunciar esta realidade e de exigir que as autoridades atuem, porque a defesa da soberania e da transparência não pode ser sacrificada no altar da covardia e do politicamente correto", conclui.