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Madeira Street Arts Festival fecha edição com ambição de crescer para mais municípios

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O Madeira Street Arts Festival terminou este fim-de-semana com um balanço “muito positivo”, afirmou Ruben Silva, director artístico e organizador do evento, sublinhando a forte adesão do público ao longo dos três dias de programação distribuída pelo Funchal, Monte e Calheta.

Segundo o responsável, não foi apenas a afluência que marcou esta edição, mas sobretudo “o feedback constante” do público relativamente “à qualidade, ao detalhe e à diversidade das manifestações artísticas” apresentadas. “Sentimos as ruas muito mais cheias e, acima de tudo, muita gente a vir ter connosco para agradecer e elogiar os espetáculos”, disse.

Ruben Silva destacou ainda o trabalho da equipa que garante a produção do festival. “Grande parte destas pessoas está aqui de forma voluntária. Procuramos canalizar todos os apoios públicos que recebemos do Governo Regional e dos municípios do Funchal e da Calheta directamente para os artistas e para as necessidades logísticas”, referiu, deixando também uma palavra de reconhecimento aos patrocinadores privados “que começam a olhar para o festival como um projecto sólido e com futuro”.

Com 13 nacionalidades representadas, o festival assume um peso financeiro significativo, sobretudo em viagens e alojamento, mas o organizador acredita que o crescimento para outros concelhos é possível. “Estamos disponíveis para isso, mas é preciso haver incentivos. Se os artistas já estão na Madeira, estender a presença por mais um ou dois dias a outros municípios torna tudo mais viável”, explicou.

Ruben Silva reforçou ainda o compromisso com o respeito pelo espaço público. “O espectáculo ocupa o espaço apenas no tempo necessário. Meia hora antes preparamos, e logo após o fim desmontamos tudo e devolvemos o espaço às pessoas. Essa regra é essencial para nós”, complementou.

A organização sublinha que o objetivo futuro passa por consolidar o conceito Madeira Street Arts, mantendo uma expansão gradual e responsável. “Queremos crescer com equilíbrio, respeitando a cidade, o público, os artistas e o espaço de todos, concluiu.