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Madeira

“A Madeira nunca precisou tanto do CDS como agora”

José Manuel Rodrigues na apresentação da Moção de Estratégia Global a apresentar no Congresso do próximo fim-de-semana

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“A Madeira nunca precisou tanto do CDS como agora”. A conclusão é de José Manuel Rodrigues, candidato à presidência do CDS-PP/M, manifestada esta manhã durante a apresentação da Moção de Estratégia Global ‘Em Nome do Futuro’, que levará, no próximo fim-de-semana, ao XIX Congresso do CDS-PP/Madeira.

Um Programa com uma centena de medidas, com destaque para os eixos da Educação e da Saúde, para a Reforma do Sistema Fiscal, para a manutenção dos níveis de crescimento económico, para a promoção dos jovens e protecção dos mais velhos, e para uma sociedade mais justa e inclusiva.

Antes de explicar as ideias políticas para o CDS e para a Madeira, em jeito de introdução, José Manuel Rodrigues admitiu que “a Madeira está a passar pela maior crise da sua história e da sua democracia” para reforçar a convicção que da importância do Partido no quadro político regional “para devolver a esperança e a confiança aos madeirenses”, sublinhou.

O antigo presidente dos centristas madeirenses justifica a sua candidatura à liderança do partido por entender que “a política não se coaduna com desistências. A política é um exercício de resistência”.

Abordou os cinco anos de governo de coligação PSD/CDS para reiterar a ideia que o seu Partido foi “factor de estabilidade política e de boa governação na Madeira”.

Mais ainda porque desde 2019 o governo de coligação viu-se também obrigado a enfrentar uma pandemia, duas guerras, uma híper inflação e subida vertiginosa das taxas de juro.

“Pusemos sempre os interesses da Madeira e dos madeirenses acima de qualquer interesse partidário ou particular”, disse.

E nunca clara alusão ao parceiro de coligação, o PSD, também deixou claro que “o CDS não pode pagar os erros e os pecados de outros”.

Argumentos que levaram José Manuel Rodrigues a sublinhar que “o CDS não teme estar onde deve estar”.

Confirmou que o Partido “concorrerá com listas próprias nas eleições Regionais de 26 de Maio”, apresentando ao eleitorado “um projecto próprio de governo alicerçado nos seus ideais de sempre”, confiante “no voto consciente” dos eleitores.

“Queremos um CDS forte e com poder decisivo”, deseja.

Sobre as eleições Autárquicas em 2025, o desafio que desde já assume passa por “renovar a notável governação no Município de Santana” e “a boa prestação” nas Juntas de Freguesia onde o CDS já governa.

Sobre eventuais coligações em órgãos autárquicos, só com a aprovação da Comissão Política Concelhia local e ratificada pela Comissão Política Regional.

Se ganhar, como é expectável, o próximo Congresso José Manuel Rodrigues irá encabeçar a lista do CDS nas Regionais do próximo mês. Mas recusa apontar fasquias em relação aos objectivos/mandatos.

Sobre eventuais acordos num próximo Governo, apesar de admitir que é uma inevitabilidade a não existência de maioria absoluta, evitou responder à questão com a desculpa que não faz futurologia. Mas assegurou que o CDS será sempre “factor de estabilidade e de governabilidade”.

Esclareceu que ainda não está confirmada a presença do líder nacional e agora ministro, Nuno Melo, no Congresso do próximo fim-de-semana. “Está convidado”, lembrou.

Esclareceu ainda que irá apresentar em Congresso proposta de alteração dos Estatutos para prever entre três e cinco vice-presidentes na orgânica do CDS-PP/M.

A Casa do Povo da Ilha, em Santana, foi o local escolhido por José Manuel Rodrigues para fazer a apresentação da Moção de Estratégia Global. Justificou a escolha da isolada freguesia – que este fim-de-semana acolhe a Festa do Limão - pelo simbolismo e como sinal de atenção “para os problemas do despovoamento da costa Norte da Madeira e o envelhecimento da população”.