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Sinistralidade na Madeira registou aumento de 17% em 2023

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No ano de 2023 a Polícia de Segurança Pública registou um aumento de 17% na sinistralidade rodoviária na Região. Entre Janeiro e Dezembro do ano transacto foram contabilizados 3.643 acidentes de viação (mais 516 do que no ano anterior), que provocaram 999 feridos nas estradas da Madeira (mais 111 do que em 2022). Trata-se assim do número mais alto dos últimos 15 anos, o que poderá ter a ver também com o aumento do número de veículos nas estradas. Seja como for, a verdade é que a Madeira continua a estar acima da média europeia no que diz respeito à sinistralidade, que só teve uma diminuição no que toca às mortes, passando de 15 para 13 em 2023 (menos duas).

Segundo os dados divulgados pelo Comando Regional da PSP e pela Direcção Regional de Transportes e Mobilidade Terrestres, também o número de feridos registou um aumento de 20% face a 2022. Houve mais 25 feridos graves e mais 122 feridos ligeiros, sendo que 75% foram colisões, 20% despistes e 5% atropelamentos.

Ainda relativamente aos feridos graves e mortos, os números mostram que em cerca de 30% dos acidentes pelo menos um dos intervenientes encontrava-se sob efeito de álcool, um dado que foi visto com preocupação pelo comandante regional da PSP, Luís Simões.

“Continuam a existir muitos condutores a conduzir sob efeito de álcool, tem aumentado o número de condutores sem habilitação legal e duas das mortes do ano anterior foram peões que foram atropelados e estavam sob efeito de álcool”, lembrou, falando ainda da condução em contramão que tem aumentado, motivo pelo qual alerta os condutores para circularem sempre pela direita, pois o risco de embater num condutor em contramão é menor.

Dados de 2024 são mais animadores

Relativamente a 2024, entre Janeiro e o dia 25 de Março, os dados mostram que houve uma diminuição do número de acidentes, do número de feridos e do número de mortes.

Este ano a PSP registou 582 colisões (menos 38 do que no ano passado), 141 despistes (menos 20 do que em 2023) e 36 atropelamentos (menos 5 do que no ano transacto). Houve ainda menos 2 mortos nas estradas.

 Para que se mantenha esta tendência, Luís Simões volta a apelar ao seguinte: “reduzam a velocidade, se beberem não conduzam e percam o hábito de utilizar e consultar dispositivos móveis durante a condução”.

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