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É tempo de somar e seguir em frente, a bem do nosso PSD/Madeira!

Legitimada a liderança interna do nosso Partido, é tempo de olharmos o futuro em unidade, com inteligência, responsabilidade, pragmatismo, maturidade e, acima de tudo, com sentido de missão.

É tempo de somar e não de dividir.

Acima de tudo, é o momento de cumprirmos e fazermos cumprir os valores e princípios que muito se defenderam em campanha eleitoral e que, agora, não podem nem devem ser esquecidos.

É tempo de respeitarmos a confiança depositada na liderança de Miguel Albuquerque, pela inequívoca maioria dos Militantes que votaram, em liberdade, no passado dia 21 de março, e, mais do que tudo, é hora de integrarmos ou reintegrarmos, em função de cada caso, um projeto que vale e que sempre valeu pelo seu todo, que conta e que precisa de todos quantos quiserem dele fazer parte e que se sintam capazes de o fazer.

Sim, repito, por todos aqueles que se sintam capazes de o fazer. Dispensando mais teorias da conspiração, vitimizações ou os enredos de novela que por aí correm – até porque o trabalho e os desafios políticos que temos pela frente não se compadecem com nada disto – é fundamental que o nosso Partido saiba caminhar rumo ao futuro com gente que esteja a 100% envolvida, comprometida, motivada e disponível para trabalhar, o que significa estar, igualmente, a 100% identificada com a liderança eleita.

Julgo que, menos do que isso, não vale a pena. O trabalho que queremos desenvolver, pela Madeira, não é possível com hesitações, espertezas saloias ou zonas cinzentas. Ou é ou não é, ou se está ou não se está, porque, tal como em tudo na vida, ninguém consegue estar em dois sítios ao mesmo tempo ou, como diria o cantor Marco Paulo, ter dois amores sem saber de qual é que gosta mais.

Sendo mais claro e direto, sou da opinião que, neste momento, aquilo que se exige ao nosso Partido, do ponto de vista interno, é clareza e definição. Sabermos, no fundo, com o quê e com quem podemos contar para enfrentarmos, com sucesso, a panóplia de desafios que temos pela frente, precisamente este ano.

Deixemos os ataques vis para a oposição, porque os nossos adversários não estão dentro do PSD/Madeira, estão fora. Aliás, ficou provado, nestas últimas Eleições Internas, que a teoria que muitos usaram noutros tempos de dividir para reinar já não surte o efeito desejado.

A confiança política conquista-se, renova-se e mantém-se e é nessa base que precisamos de seguir em frente, com todos aqueles que acreditam, que estão disponíveis e que, em consciência e eticamente falando, continuam empenhados e capacitados a olhar para o nosso PSD/Madeira como um instrumento ao serviço de todos os Madeirenses e Porto-Santenses e, não, como uma passerelle para desfilarem os seus próprios egos.

A verdade é que o nosso compromisso com a Madeira nos obriga a trabalhar, ainda mais, nos próximos tempos. Obriga-nos a estarmos unidos e mobilizados para alcançarmos aqueles que são os nossos objetivos políticos estratégicos e para assumirmos, claramente, aquele que é o nosso papel ao serviço dos Madeirenses.

Obriga-nos a colocar de parte interesses pessoais, sabendo que aquilo que nos une é algo bem maior, porque é o nosso futuro. Agora, tudo isto não surge nem é possível de conseguir apenas de um lado. Ninguém acolhe quem não quer ser acolhido, tal como ninguém exclui quem se exclui por vontade própria.

Agora, também é importante que fique claro – e perdoem-me, mas não consigo ser hipócrita – que, quando fazemos parte de um Partido político, não temos só direitos, temos também de ter e assumir as nossas responsabilidades, concretamente as responsabilidades que derivam das nossas ações e opções.

E há todo um conjunto de posições que foram assumidas, durante esta campanha interna, que, em coerência, são difíceis de aceitar, tanto mais quando estiveram em causa graves ataques ao nosso Partido – que é entendido no conjunto de todos os seus Militantes – absolutamente dispensáveis.

Uma coisa é certa: o nosso Partido – que, ao contrário do que alguns vaticinaram, não estava nem doente nem fragilizado – saiu mais reforçado destas Eleições Internas.

E acredito que a esta onda de força se juntarão todos aqueles que continuam a acreditar e a fazer, diariamente, do nosso PSD/Madeira, um Partido vencedor, que tanto nos orgulha e que nos incentiva a seguir em frente, no rumo certo.

Precisamos de todos aqueles que vierem por bem e que queiram, connosco, continuar a trabalhar para o bem do nosso Partido e da Madeira.