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Bancada do PSD vai ter primeira reunião da XVI legislatura na terça-feira de manhã

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Foto MIGUEL A. LOPES

O grupo parlamentar do PSD vai reunir-se na terça-feira de manhã, na primeira reunião da bancada da XVI legislatura e que deverá servir para convocar eleições para a liderança do grupo, já com um candidato ao cargo, Hugo Soares.

Fonte social-democrata disse à Lusa que a reunião vai realizar-se logo após a primeira sessão plenária, marcada para as 10:00, e que costuma durar poucos minutos, já que serve apenas para aprovar a comissão eventual de verificação de poderes, sendo depois os trabalhos retomados às 15:00, altura em que será eleito o novo presidente do parlamento.

A reunião juntará pela primeira vez os 78 novos deputados do PSD, incluindo o primeiro-ministro indigitado e presidente do partido, Luís Montenegro, que foi cabeça de lista por Lisboa nas legislativas de 10 de março e que assumirá o lugar de deputado na primeira sessão da XVI legislatura, na terça-feira, antes de ser empossado no cargo de chefe de Governo a 02 de abril.

Hoje, fonte oficial do PSD confirmou à Lusa que o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, será candidato a líder parlamentar, devendo substituir no cargo Joaquim Miranda Sarmento, que é presidente da bancada desde julho de 2023, e que o antigo ministro da Defesa José Pedro Aguiar-Branco vai ser o candidato do partido a presidente da Assembleia da República.

Segundo o Regimento da Assembleia da República, a eleição do presidente do parlamento tem lugar na primeira reunião plenária da legislatura e é eleito "o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos dos Deputados em efetividade de funções".

A coligação Aliança Democrática (que juntou PSD/CDS-PP/PPM) venceu as eleições de 10 de março e o líder do PSD foi indigitado primeiro-ministro pelo Presidente da República. Luís Montenegro apresenta o seu Governo em 28 de março e a posse está prevista para 02 de abril.

No novo parlamento, o PSD terá 78 deputados (mais um que na anterior legislatura), o PS também 78 (menos 42), o Chega sobe de 12 para 50 parlamentares, a IL mantém os oito deputados e o BE os cinco que já tinha, enquanto o PCP desce de seis para quatro. O Livre cresce de um para quatro e o PAN mantém a sua deputada única. O CDS-PP regressa ao parlamento com dois deputados.