O Julgamento dos Compadres, o momento mais aguardado desta festa tradicional madeirense começou de forma ‘morna’, com alusão a temas locais - como o Museu do Barroco na Igreja Matriz de São Roque, que ainda não abriu ao público - ao desemprego, ao vício das redes sociais e aos ‘influencers’. Mas foi precisamente nesta nota que a sentença começou a ‘aquecer’, ganhando o cunho de sátira política, que dá nome a este certame.

Por falar em nomes da sentença dos compadres (sobre a qual poderá ler todas as “bilhardices” na edição de amanhã) saiu uma sugestão para o nome da megaoperação, entretanto denominada Zarco: “Se eu mandasse o nome da operação era Operação bicos”, sentenciou o compadre Jodé, um dos protagonistas da Festa dos Compadres.

“Então porquê?”, questionou o juiz. A resposta veio pronta: “bico de obra ou bico Calado”. 

Para 'castigo' destas e outras inconfidências, no final do julgamento e, como manda a tradição, deu-se a condenação e a queima dos compadres.

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