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Investigação Judicial Madeira

"Não houve corrupção nenhuma, de nenhum tipo"

Advogado de Avelino Farinha espera que o Ministério Público "mude de ideias" na proposta de medidas de coacção restritivas da liberdade

Avelino Farinha começou a ser ouvido hoje. Interrogatório prossegue amanhã 
Avelino Farinha começou a ser ouvido hoje. Interrogatório prossegue amanhã , Foto MP

O advogado de Avelino Farinha, um dos três arguidos no caso da Madeira, afirma que da parte do empresário madeirense líder do grupo AFA "não houve corrupção nenhuma, de nenhum tipo".

Em declarações aos jornalistas, à saída do Tribunal Central de Instrução Criminal, onde hoje teve início do primeiro interrogatório judicial do madeirense, Raul Soares da Veiga indicou que o processo está a prosseguir rapidamente e terá continuidade às 9h30 de amanhã, dia em que espera ficar concluído. 

A defesa pretende agora provar que Avelino Farinha "fez tudo correctamente" e que "não houve corrupção nenhuma, de nenhum tipo". O advogado justifica que "a totalidade" dos concursos públicos adjudicados ao grupo AFA resultam do mérito em apresentar o "preço mais baixo" entre os concorrentes. 

Esta manhã, Raul Soares da Veiga disse acreditar que o Ministério Público vai propor prisão preventiva. Esta tarde demonstrou-se expectante em conseguir fazer a acusação "mudar de ideias" perante as provas e as declarações do arguido. 

O representante descreveu Avelino Farinha como alguém "rijo", que "está com bons espíritos e  sobretudo muito contente de começar a prestar declarações".

Sobre os contratempos com as provas indiciárias do Ministério Público, Soares da Veiga refere que os elementos que constavam na apresentação já terão chegado ao tribunal.