Regionais 2023 Madeira

PAN Madeira responsabiliza GR por ataque informático ao SESARAM

Partido alerta que problema é "mais complexo e abrangente do que se julgava"

Hospital Dr. Nélio Mendonça 
Hospital Dr. Nélio Mendonça , Foto ASPRESS

O ataque informático ao Serviço Regional de Saúde da Madeira ( SESARAM) veio pôr a descoberto, um sistema informático de um sector essencial, como sendo altamente vulnerável, o que demonstra uma grande irresponsabilidade por parte dos serviços que tutelam esta área na Região Autónoma da Madeira", denunciou esta terça-feira, 15 de Agosto o PAN - Pessoas, Animais, Natureza Madeira.

Em nota emitida, o partido alerta a situação é "mais complexa e abrangente do que se julgava e até daquilo que os próprios serviços inicialmente anunciaram", afirmando que o SESARAM passa por "um regredir do funcionamento de 20 anos". 

Este ataque está a provocar que não se consiga aceder aos registos clínicos informatizados dos utentes a diversos níveis, como sejam nas consultas, nos exames complementares de diagnostico, nas intervenções cirúrgicas e até na prescrição de medicação a doentes pela farmácia hospitalar, obrigando a que dezenas de atos médicos estejam a ser adiados. Esta situação está a pôr em causa a saúde na Região, com milhares de utentes a ficarem privados de ter uma assistência segura, estando neste momento o serviço regional de saúde e prestar serviços mínimos, algo que é inaceitável e de um risco que ainda nem está avaliado. PAN Madeira

O partido aponta que "urge encontrar uma solução eficaz que garanta a segurança, principalmente de todas as intervenções clínicas, bem como, encontrar os responsáveis políticos por este facto", a começar pelo esclarecimento da situação por parte da administração do SESARAM: " A administração do SESARAM, tem o dever de garantir esta segurança a toda a população, não se refugiando que se trata de um caso judicial, para não esclarecer e tranquilizar a população. Assim como deverá retirara as devidas consequências políticas desta atroz falha, que não poderá ser imputada, única e exclusivamente a quem a praticou".