Madeira

“Questão do foro interno da Marinha, nós não nos metemos nisso”, diz Albuquerque

Presidente do Governo destaca o “trabalho excepcional” das Forças Armadas na Madeira

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“Essa é uma questão do foro interno da Marinha, nós não nos metemos nisso”, foi a reacção do presidente do Governo Regional quando confrontado com o incidente ocorrido no fim-de-semana com o meio naval da Marinha, onde 13 militares do navio NRP Mondego, que se encontra atribuído à Zona Marítima da Madeira, recusaram ocupar os respectivos postos na preparação da largada para execução de uma missão, na noite do passado sábado (11 de Março), por o navio encontrar-se com uma avaria num dos motores.

Miguel Albuquerque está confiante que este foi “um episódio isolado que será susceptível de ser resolvido no foro interno militar. Nós o Governo temos uma relação institucional.

As Forças Armadas continuam a ser uma instituição fundamental na estruturação e na edificação do estado de direito democrático”, sustentou.

Diz mesmo que “os madeirenses têm que reconhecer”, em particular à Força Aérea e à Marinha “o trabalho excepcional” desempenhado na Região, lembrando a importância das aeronaves militares, nomeadamente no transporte aeromédico desde Porto Santo, “que é “essencial”, quer os meios navais na “fiscalização, prevenção e socorro” nos mares da Região.

Conclui por isso que as Forças Armadas “não são um problema em Portugal neste momento.