Madeira

PAN-Madeira fala em "vergonha" na gestão das água e resíduos

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Baseando-se na notícia veiculada, hoje, pelo DIÁRIO, que dá conta que a Águas e Resíduos da Madeira (ARM) irá contratar uma empresa para prestar serviços para a recolha de resíduos urbanos, o PAN Madeira referiu que esta é "uma empresa de capitais exclusivamente públicos que tem por objecto exactamente a gestão do sistema multimunicipal de resíduos da RAM em regime de serviço público e de exclusividade". 

"É público que sua gestão deveria ser de forma integrada nas suas diversas vertentes, isto de acordo com os termos do seu contrato de concessão, num quadro de sustentabilidade ambiental, económica e social, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das populações e para o desenvolvimento da Região, tendo como objetivo o desenvolvimento de boas praticas numa perspectiva de desenvolvimento sustentável", refere através e uma nota de imprensa.

No seu entender, "subcontratar as suas funções é um sinal claro e vergonhoso da inépcia da gestão de tão importante empresa, num sector essencial para a Região como seja a gestão da água e os resíduos por questões de qualidade ambiental". 

Este concurso público agora anunciado pela ARM, é a prova que não consegue cumprir os objectivos para que foi criada nem com as suas atribuições e competências".  PAN Madeira
Esta situação é demonstração, mais uma vez, como o Governo da Região com estas gestões intermédias, constituem empresas altamente deficitárias e sorvedoras dos dinheiros públicos, quando assumem que não conseguem administrar aquilo para que foram criadas. Será caso para perguntar para quê existe ARM".  PAN Madeira
Para além de nesta área em concreto ter gastado milhares de euros em publicidades na prestação de um serviço que agora assume não conseguir cumprir, novamente vem com esta contratação disponibilizar-se a pagar mais 210,8 mil euros, para que outros façam o seu serviço2.  PAN Madeira

Entende o PAN que a uma administração que "no conjunto dos seus três membros auferem mais de 15 mil euros mensais, soubessem usar e gerir a coisa pública com outra competência e respeito pelo dinheiro dos contribuintes". 

Sendo curioso, que sendo uma empresa também que do ponto vista laboral, mantém os seus colaboradores sem o reconhecimento dos seus direitos efectivos, nomeadamente salariais, ser neste sector onde a contestação e reivindicação é maior, passar a serem outros a desempenharem estas funções". 

E concluiu: "O PAN-Madeira, na perspetiva da sua defesa intransigente pela qualidade vida e ambiental dos madeirenses e porto-santenses, vê com forte desagrado mais uma situação em que a nomeação de 'amigos' de competências duvidosas, pagos principescamente para gerirem empresas públicos se revela de um grande prejuízo para os contribuintes".