Boa Noite

CINM ou não?

Pânico voltou à praça madeirense. É hora de reeditar ‘Todos pelo Centro’

Boa noite!

Não há muito para contar de uma semana em que o pânico que assola quem vive do CINM foi assumido publicamente.

Recordo-me que há 10 anos as reticências eram idênticas e nesse contexto  adverso, devido à concessão de benefícios fiscais como meio de atrair investimento, o Centro era indevidamente rotulado como um paraíso fiscal ou um offshore.

Os estigmas, a falta de informação e de esclarecimento denegriram a imagem da Madeira, e, principalmente, a imagem dos que trabalham no CINM, comprometeram a estabilidade da praça e que a mesma podia fazer por cada um dos madeirenses.

Em 2012 assumimos que importava reduzir o nível de  desconfiança e rejeição da zona franca, através de um posicionamento transparente e credível. Que devíamos aproximar a marca e a imagem do CINM a nível regional e nacional e comunicar a importância do mesmo no orçamento regional e na vida de todos os madeirenses.

Lançamos então o projecto ‘Todos pelo Centro, todos pela Madeira’ que surgiu na altura em nome da verdade, da desmistificação de conceitos e da necessidade de abandonar dos preconceitos. Mas sobretudo em nome do emprego,  numa altura em que mais de 2.700 profissionais qualificados trabalhavam no CINM e nele encontravam uma saída profissional de excelência.

Passado este tempo, numa altura em que se instala novo alvoroço em tomo de importante instrumento de desenvolvimento da Região, a interrogação de então mantém-se: Se outros têm fontes de riqueza iguais às que o CINM gera, porque é que nós não podemos ter?

Se agora a gestão da concessionária do CINM até é pública e há disponibilidade de ter o Estado português como sócio da SDM, o que é que alimenta novo diferendo?