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Portugal continental entra em situação de alerta e deixa calamidade

Foto MIGUEL A. LOPES/LUSA
Foto MIGUEL A. LOPES/LUSA

Portugal continental vai deixar de estar em situação de calamidade para entrar em alerta devido à pandemia de covid-19, foi hoje aprovado pelo Governo.

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, a situação de alerta, nível mais baixo de resposta a situações de catástrofes da Lei de Base da Proteção Civil, vai prolongar-se até 07 de março.

"O Conselho de Ministros aprovou hoje a resolução que declara a situação de alerta em todo o território nacional continental até às 23:59 de 07 de março de 2022 -- deixando de vigorar a situação de calamidade -- e o decreto-lei que altera as medidas aplicáveis no âmbito da pandemia da doença covid-19", refere o comuniucado.

A situação de calamidade, nível de resposta mais elevado, estava em vigor desde 01 de dezembro de 2021.

O Conselho de Ministros atualizou hoje várias medidas para avançar para a nova fase da pandemia e em que foi decidido levantar um conjunto e restrições que ainda vigoram, depois do Governo ter ouvido os peritos na quarta-feira.

Governo afirma que alívio de medidas representa novo passo para regresso à vida normal

A ministra de Estado e da Presidência afirmou hoje que o novo conjunto de medidas de alívio das restrições de controlo da covid-19 representa um novo passo para um regresso à vida normal dos cidadãos.

Mariana Vieira da Silva falava em conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros, que se realizou no Palácio Nacional da Ajuda, após anunciar um conjunto de medidas de alívio de restrições ao nível da atividade económica e de eventos sociais, que justificou pela melhoria do país no controlo da covid-19.

"Estamos perante mais um passo para o regresso a uma vida norma", declarou a ministra de Estado e da Presidência, deixando, no entanto, logo a seguir, um aviso.

"Mas este não é o momento para se dizer que a pandemia acabou. Continuamos perante o risco relativo ao aparecimento de novas variantes do vírus e há alguma incerteza sobre a longevidade da proteção conferida pelas vacinas" contra a covid-19, declarou.