O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, clarificou esta manhã que um possível alívio das medidas restritivas ainda em vigor na Região, nomeadamente o recolher obrigatório e a reabertura dos espaços de diversão nocturna, é decisão a tomar só depois de avaliados os efeitos do primeiro fim-de-semana da Festa da Flor, por ser aquele que previsivelmente proporcionará maior concentração de pessoas na baixa do Funchal.

“Vamos analisar os efeitos da Festa da Flor em termos de concentração de pessoas e precisamos de alguns dias para avaliar o resultado daquilo que se vai passar. Depois disso então tomaremos as medidas”, esclareceu.

Desta feita a Madeira não acompanha o alívio que ocorrerá em Portugal continental, decisão já ontem anunciada e a vigorar a partir do dia 1 de Outubro.

“Neste momento não estamos em condições para tomar medidas de improviso”, alegou, em jeito de reparo à medida tomada pelo governo central.

“Sempre fizemos as coisas com ponderação, com bom-senso e com dados concretos”, salientou. Embora a pandemia esteva controla, lembra que “estamos ainda a fazer um esforço de testagem maciça no início das aulas onde temos detectado alguns casos nos jovens. Não são muitos”, sublinhou.

Ainda assim prefere ‘jogar pelo seguro’, ao lembrar que “a pandemia ainda não acabou”.

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, visitou esta manhã as obras de cobertura do polidesportivo da Escola Básica do 1º Ciclo do Caniço.

Promovida através da Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas, este investimento na EB1 do Caniço custou perto de 422 mil euros. A empreitada implicou a execução de fundações e estruturas metálicas, incluindo a cobertura do polidesportivo, escavações para as fundações de suporte, instalações, equipamentos, trabalhos de electricidade e colocação de pavimento sintético no espaço desportivo.

Estas obras beneficiam, assim, a escola localizada no centro da cidade do Caniço, adequando-a às novas necessidades da comunidade, proporcionando melhores condições para a prática do ensino e garantindo maior segurança e conforto aos alunos e professores.

O principal objectivo da obra foi a construção de uma cobertura metálica para protecção do campo existente face a eventuais condições climatéricas adversas, possibilitando o seu uso de uma forma mais permanente. Intervenção aproveitada para melhorar o pavimento do recinto através de colocação de um pavimento sintético, tendo em conta que o pavimento antigo, em betuminoso, não era o mais apropriado para a prática regular do desporto.

Nesta escola foi feita ainda a adaptação de uma instalação sanitária feminina para mobilidade reduzida, assim como a criação de rampas nos diversos acessos, cumprindo com a legislação em vigor.

Ao espaço sanitário foi anexada uma pequena arrecadação e, desta forma, foi possível adaptar o espaço, ficando uma instalação adaptada e duas instalações simples mais um lavatório de apoio.