A Câmara Municipal da Ribeira Brava não entende a denúncia dos Veteranos de São Paulo que apelidaram de “postura vergonhosa” a gestão do Campo Municipal, alegando que foram impedidos de treinar esta quarta-feira no recinto.

O vice-presidente da autarquia mostra-se surpreso com a atitude dos Veteranos de São Paulo que sempre receberam ajuda por parte desta autarquia.

Equipa de veteranos foi impedida de treinar ontem, depois de no sábado, o estádio fechado ter forçado a atraso de uma hora no início do jogo

Equipa de veteranos foi impedida de treinar ontem, depois de no sábado, o estádio fechado ter forçado a atraso de uma hora no início do jogo

Orlando Drumond , 17 Junho 2021 - 10:53

Rafael Sousa, no direito de resposta, explica que na quarta-feira o estádio municipal acolheu um jogo a contar para a Taça da Madeira e a entrada no recinto ficou suspensa até que a equipa de arbitragem saísse das instalações. Algo que é completamente alheio à autarquia. Além disso, foi necessário proceder à higienização das instalações que demora pelo menos 30 minutos.

“Ajudámos quando precisavam de um espaço para treinar e não negamos o acesso aos jogos. Aliás, tivemos sempre o cuidado de disponibilizar o estádio municipal da Ribeira Brava, quer para o Clube Desportivo, quer para os Veteranos de São Paulo. São equipas do concelho e têm autorização para treinar”, afirma.

O vice-presidente com o pelouro do Desporto recorda que a Câmara da Ribeira Brava tem de prolongar o horário de trabalho dos funcionários da autarquia, que prescindem do seu tempo familiar e tempo de descanso, para que os Veteranos de São Paulo possam treinar neste recinto.

Recorda ainda que quando os Veteranos de São Paulo organizam torneios nacionais, a autarquia apoia na aquisição dos prémios e nas refeições, para além de facultar transporte.

“Não viramos a cara ao desporto nem às equipas do concelho”, salienta o vice-presidente.

Exemplo da aposta no desporto foi o grande investimento camarário na requalificação deste espaço, quer em termos de infra-estruturas, como na iluminação do estádio.

Rafael Sousa conclui assim que “a ingratidão tem os seus limites”.