Madeira

Pedro Ramos admite um novo Estatuto do Bombeiros este ano

Mas não se compromete com a reclamada equiparação de salários para sapadores e voluntários

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O Governo Regional admite criar um novo Estatuto do Bombeiro ainda este ano.

“Continuamos a trabalhar conjuntamente para que, em breve, possa sair um diploma que acrescente algo mais para além daquilo que já foi conseguido”, afirmou esta tarde o secretário regional de Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos, à margem da singela cerimónia de homenagem aos bombeiros da RAM, nas instalações do Serviço Regional de Protecção Civil, por ocasião das comemorações do Dia Regional do Bombeiro.

“Em relação ao estatuto e em relação a todo o investimento que o Governo Regional está a fazer e continuará a fazer no que diz respeito à preparação, à protecção e às condições de trabalho que devem envolver todos os nossos profissionais da protecção civil” referindo-se aos cerca de 800 bombeiros que prestam serviço na Região, o governante admitiu que “a pressão continua na ordem do dia” mas também lembrou que o Governo Regional tem investido não apenas na melhoria das condições sociais proporcionadas aos bombeiros “mas também nas condições de trabalho proporcionadas, ano após ano”, vincou.

Já no que diz respeito à reclamada equiparação de salários entre sapadores e voluntários, invocou a “capacidade de diálogo para podermos ir resolvendo esse problema”, mas também disse que primeiro espera para ver a evolução que se vai fazer a nível nacional sobre esta matéria para então depois “vermos aquilo que podemos implementar a nível regional”. Na certeza, porém, que continuará empenhado e determinado em “trabalhar no sentido de proporcionar sempre melhores condições aos nossos profissionais”, afirmou.

Na presença dos comandantes de todas as corporações de bombeiros da ilha da Madeira, Pedro Ramos aproveitou para destacar o papel realizado no último ano, para reafirmar que os próximos objectivos, “os dois grandes eixos de actuação do Governo Regional envolvendo a Saúde e Protecção Civil” são “a testagem massiva” da população e “a vacinação com a celeridade que a disponibilidade de vacinas que a RAM tem (2,5% do contingente nacional), oferece”.

Lembrou que o grande objectivo imediato é “rapidamente atingirmos os 70 %, não de imunidade, mas de protecção adicional da nossa população”. A terminar classificou de “notícia muito positiva” a forte possibilidade de a vacina da Pzifer ser alargada a faixas etárias mais novas.

“Esperamos que se confirme na próxima semana que a Pfizer autorize, por que há segurança e há eficácia, a utilização da vacina para idades inferiores aos 16 anos e a partir dos 10 anos, o que será muito bom”, sublinha. “Significa uma percentagem adicional da população poderá ser vacinada”, destacou.