Esta polémica da Nova Marca Madeira, divide entre quem quer modernizar o destino e quem o quer manter tradicional.

Como se quer uma Madeira Moderna quando basicamente se enxotou o serviço da UBER que é essencial para facilitar a deslocação na Ilha?

Como se quer uma Madeira Moderna quando não há transportes públicos que sirvam toda a gente?

Como se quer uma Madeira Moderna quando ainda se dá demasiado valor à religião nas decisões políticas?

Como se quer uma Madeira Moderna quando se desvaloriza a cultura e o seu acesso à população?

Como se quer uma Madeira Moderna quando ainda se manda lixo pela ribeira abaixo?

Como se quer uma Madeira Moderna quando se desvaloriza a importância de educar a população e governantes a proteger a Floresta Laurissilva?

Como se quer uma Madeira Moderna, que quando chove, chove dentro da casa de muita gente?

Como se quer uma Madeira Moderna quando a população não faz ideia o que fazer no caso de perigo de enxurrada? Pode-se emitir avisos amarelos, laranja e vermelhos, se não educam, se não dão formação à população das zonas de risco, de que serve? Vá lá que o conhecimento dos mais velhos, do tempo que nem electricidade havia para todos, sabem o que fazer, como cavar pequenas levadas de roda da casa para escoar a água. Mas muita gente não sabe que fazer.

R. N.