“Verdades” rosa à la Palice

A História comprovou que as “verdades” a la Palice não passam de mentiras, tal como algumas “verdades” rosa. Nunca ouvi Rui Rio dizer que o PSD fosse de direita mas sim reafirmar a matriz ideológica da social democracia. Quanto ao acordo dos Açores que tantos engulhos dá ao PS e não engloba só o Chega, seguindo o “brilhante” raciocínio rosa poderia levar-nos à não menos “brilhante” conclusão que o PS, que há muito meteu o socialismo na gaveta e cujos únicos aliados são neste momento o PCP e o Presidente da República (PR), deixou de ser de “esquerda” e ainda mais estranho tornou-se “bi-polar” com “surtos” de “extrema esquerda” e de “direita”. Não deixa de ter algum fundamento se tivermos em conta as guinadas do PS à direita para tentar convencer eleitores mais conservadores como durante a última campanha eleitoral das legislativas, com o seu presidente a não ter o mínimo pejo em descartar e enxovalhar BE e PCP que foram as muletas que permitiram ao governo PS chegar ao fim da legislatura. O sentido figurativo das omeletes sem ovos define na perfeição a essência da governação socialista nestes últimos anos nomeadamente no que concerne às promessas dos milhões para investimento público inscritas nos OE, ou seja as “omeletes”, mas que de lá nunca saíram já que faltou o dinheiro, ou sejam os “ovos”. Quanto aos partidos social-democratas não são de direita ou de esquerda apenas seguem a matriz da social democracia que diverge do marxismo extremista e de outros extremismos. Já o socialismo democrático rosa do PS que se intitula de esquerda quando precisa de alianças com a esquerda menos ou mais extremista, não tem qualquer rebuço em apoiar um candidato da “direita” para PR. Para o PCP o socialismo é 1 etapa para a sua “democracia avançada” como na R.P. China, Coreia do Norte etc. Talvez isso devesse preocupar mais o PS do que o Chega, que é só 1 das consequências e não a pior, dos últimos 20 anos de governos PS e das “verdades” rosa à la Palice.

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